quarta-feira, dezembro 13, 2006

Reliquias by "minhoca":

As luzes do boteco

As luzes do boteco acesas, clareando os copos sobre a mesa,
E eu sozinho aqui sentado, tomando uma cerveja.
Bebendo todos os barris, eu me sinto muito mais feliz,
Começa o mundo a girar, me dá uma moleza.
Se saio pra me embebedar, vou bebendo em qualquer lugar,
Se a cerveja chega a me faltar, me dá uma tristeza,
E quando vem a lucidez, eu volto a beber outra vez,
Me perguntam se quero parar, respondo com firmeza:
Vou tomar, desculpe, mas eu vou tomar,
Não ligue se eu vomitar,
É pura pinga com limão.
Vou tomar, desculpe, mas eu vou tomar,
Na hora que eu detonar,
Eu deito e durmo aqui no chão.

Versão: Minhoca e Pintinho. (Participação especial: Maial, como enchedor de copos)


Mia Gioconda

Todo dia nós bebemos e gostamos de ira a fundo
Se falta uma cerveja, a encontramos num segundo.
Às vezes não dá certo, não podemos encontrá-la,
Chamamos o garçon e pedimos pra buscá-la
Procura-se cachaça como agulha num palheiro
E quando a encontramos, todo mundo quer primeiro
Então nesse instante, na alegria que se viu,
Mesmo com toda a roupa, mergulhamos no barril.
Caldo de cana, que será de mim sem tu.
Eu te tomo tanto quente, pois gelada é diferente,
Coisa igual nunca se viu.
Caldo de cana, quero que desça redonda,
Te tomamos de "tambore"
Com certeza "és mi amore"
Se sarar tomo outra bomba.
Juntando-se aos amigos Epocler e Estomazil
Bebemos importados e os feitos no Brasil,
Deixamos coca-cola, mineral e guaraná
Pois temos mandamento:
Drogas não consumirás.
Tudo isso é utopia, coisa igual nunca se viu
A cachaça é uma praga que acaba com o Brasil
Vamos brincar, jogar, todo dia deste ano
Deixar de lado a droga
Como bom brasiliano.
Caldo de cana, que será de mim sem tu.
Eu te tomo tanto quente, pois gelada é diferente,
Coisa igual nunca se viu.
Caldo de cana, quero que desça redonda,
Te tomamos de "tambore"
Com certeza "és mi amore"
Se sarar tomo outra bomba.

Versão: Minhoca

Na Mala Véia

Na Mala véia, bem pra lá do aeroporto
Eu cheguei, tava bem bem torto e mandei abrir a porta
Cheguei no céu, já era de madrugada
As "muié" tavam peladas desfilando na sacada.
Balança a bunda e a peteca pro meu lado
Pois aqui ninguém é viado, somos todos Porcaria.
Chegaram juntos os Pateta e os Porcaria
Mandemos chamar a Maria, nos disseram, ta dormindo.
Chame a polaca já que ela está acordada
Responderam lá de dentro que ela estava menstruada.
E o Waltinho disse, eu dou quatro conto
Porque já tô meio tonto
Por favor faça um desconto.
E era assim nossas noites de folia,
Amanhecendo na orgia
Os Pateta e os Porcaria.

Versão: Minhoca e Pintinho.

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